Aos dez anos, Ana Robalo sonhava com o mundo competitivo do ballet e com a oportunidade de ser contratada por uma das melhores companhias de bailado do mundo. Hoje, aos 19 anos, o sonho é outro: ingressar no mundo competitivo e fascinante do jornalismo.
Os olhos castanhos desta estudante de jornalismo brilham quando fala de ballet e quando relembra os muitos anos que dedicou a esta arte. Apesar disso afirma ‘’Agora, o jornalismo é a minha aposta a dança passou para segundo plano’’. A residente de Oeiras não hesita um segundo em dizer ‘’Vejo mais hipóteses de vingar no mundo do jornalismo do que no do ballet’’.
A escolha do curso não foi difícil pois afirma ser uma pessoa fascinada pelo mundo da televisão e das letras. O jornalismo foi, segundo Ana, ‘’a profissão que englobava as duas coisas e daí ter parecido a opção mais acertada’’. A jovem, que sonha em poder trabalhar no mundo da televisão ou das revistas de moda e cultura, não teme em afirmar que à medida que o curso tem avançado os obstáculos têm sido mais e maiores. No entanto, o desafio e deslumbramento constante não a deixam desistir e todos os dias lhe dão a força de vontade de singrar neste ramo.
‘’Acho que sou uma pessoa muito justa porque consigo ver sempre os dois lados das situações’’, conta. Ana considera esta a profissão ideal para si por ser uma pessoa que consegue, tal como em todas as outras situações, encontrar no jornalismo o seu lado bom e mau. A realidade é que esta aluna de jornalismo sempre lidou com o mundo competitivo do ballet mas nem por isso desistiu do seu sonho. O mesmo se aplica ao jornalismo, pois Ana sabe que a competitividade vai ser uma constante na sua vida mas afirma que ‘’sempre aparecerão coisas boas que me vão prender a esta profissão’’.
A irmã mais velha de três irmãos revela ainda não ter notado muitas diferenças na sua relação com os outros mas espera que o jornalismo a ajude a tornar-se numa pessoa mais objectiva relativamente àquilo que quer. Agora, esta apaixonada por ballet, afirma estar mais atenta a tudo o que a rodeia e a sua preocupação com os problemas mundiais é frequente.
Todos os dias, Ana vai para a faculdade e revela ser invadida pelo mesmo pensamento ‘’o conjunto de esforço e fascínio é o segredo para singrar no mundo do ballet e jornalismo’’. Para Ana, o mundo da dança ficou para segundo plano, dando, assim, a oportunidade ao mundo do jornalismo.
N. Vieira
(Perfil elaborado na disciplina de Laboratório de Génereos Jornalísticos)