A voz de Monte enchia a sala. O sol entrava pela sua janela favorita. Os seus pés tocavam o chão frio. Já sabia bem refrescar-se no mais gelado. A brisa quente trazia consigo boas andanças. O novo objectivo para além de traçado estava mais perto do que nunca. O país, as pessoas, o trabalho, tudo lhe parecia bem. Restava não se acobardar. Estava na hora de seguir com a sua palavra. Era o tempo de fazer por si e para si. Usualmente, tudo o que era novo lhe metia medo. Mas, desta vez, queria ter medo, precisava de ter medo. Ia arriscar. Ia sair. Ia nessa.
N.Vieira