Pulou duas vezes. Riu-se uma. Normalmente quando estava nervosa fazia-no vezes sem conta. Hoje estava-o demais. Porquê? Nem ela sabia bem. Acordou com o um nó. Durante o almoço não o desatou. No jantar já era tarde, o nó tinha-se torcido e nada descia pela garganta até ao estômago. Tentou vomitar mas já nem isso conseguia. Deitou-se, fechou os olhos e dormiu. Quando acordou o nó tinha desaparecido. Mas com o nó foram mais coisas. Indecisões, medos, nervosismo, gritos, sorrisos, sentimentos, amor, felicidade, tudo. Ficou apática.
N.Vieira